REDUTO PIXINGUINHA

     Na segunda-feira, 23 de abril, foi o dia nacional do choro – gênero musical imortalizado por Pixinguinha. Esta data é uma homenagem ao maestro, pois era seu aniversário.

    Vários eventos e rodas de choro ocorreram na cidade rendendo congratulações a este gênero. Nós, da Pixinguinha, deixamos aqui uma dica cultural que vale muito a pena. É o “Reduto do Pixinguinha” ou o “Beco do Pixinguinha”! Trata-se da Travessa do Ouvidor, no Centro do Rio de Janeiro.   

     Além do bar que o músico frequentava, livrarias e restaurantes, há ali uma estátua do artista Otto Dumovich em bronze que retrata nosso poeta em instante de graça tocando seu instrumento favorito, o saxofone.

     Abaixo uma breve biografia de Pixinguinha.

     “Biografia - Alfredo da Rocha Vianna Filho (23/4/1897 - 17/2/1973) nasce na cidade do Rio de Janeiro, neto de africanos, em Cidade Nova, bairro onde se concentrava a maior parte da população negra. O nome Pixinguinha é resultado da união de dois apelidos: Pizin Dim (menino bom, no dialeto africano falado por sua avó) e Bexiguinha, apelido ganho na época que contraiu varíola. Compõe seu primeiro choro, Lata de Leite, aos 13 anos. No ano seguinte estréia como flautista profissional. Em 1915 faz as primeiras orquestrações para cinema, teatro e circo. Em 1917 grava a primeira música de sua autoria, a valsa Rosa, e, em 1918, o choro Sofres Porque Queres. Um ano depois cria o conjunto Os Oito Batutas, que em 1922 excursiona pela Europa. Em 1937, o choro Carinhoso, que compusera em 1928, recebe letra de João de Barro e se transforma num grande sucesso, sendo gravado por vários cantores. Em 1962 escreve a música para o filme Sol sobre a Lama, com letra de Vinicius de Moraes. Morre de infarto, no Rio de Janeiro.” Disponível em: http://www.monumentosdorio.com.br/monu/rio/015/travessa/001.htm